Técnico trabalhando no laboratório do NUPLAM Equipe do NUPLAM trabalhando no laboratório de medicamentos Equipe do NUPLAM trabalhando no escritório Funcionário realizando testes em laboratório do NUPLAM Técnica analisando algumas amostras em laboratório da NUPLAM Técnico testando uma amostra de medicamento em laboratório da NUPLAM

Nuplam tem Certificado de Boas Práticas de Fabricação publicado pela Anvisa

O Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos (Nuplam/UFRN), Laboratório Farmacêutico Oficial do Rio Grande do Norte, foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a operar na totalidade de sua planta fabril, destinada à produção de medicamentos, que são prioritários para a saúde da população brasileira e fornecidos ao Sistema Único de Saúde (SUS). Tal resolução, de nº 2.257,  foi publicada no Diário Oficial da União, nesta segunda-feira, 11 de julho.

 

Essa autorização ocorre por meio da emissão do Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF), documento emitido pela Anvisa que atesta o cumprimento das Boas Práticas de Fabricação e a qualidade da indústria farmacêutica. Ele tem a duração de 2 anos e autoriza a realização das atividades industriais da entidade até julho de 2024.

 

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Produção de lotes piloto do Medicamento Olanzapina acontecerá nos meses de agosto e setembro - Foto Cícero Oliveira - Agecom-UFRN

 

A vice-diretora do Nuplam, professora Lourena Mafra, explica que o recebimento do certificado atesta a qualidade da indústria. "A certificação demonstra o excelente nível de qualidade que o Nuplam atingiu, tendo cumprido com todas as normas vigentes regulatórias da Anvisa, que nos autorizou a utilizar toda área produtiva para produção de sólidos orais não estéreis", ressalta.

 

Neste momento, após autorização do órgão regulatório, o Nuplam se prepara para a produção de lotes piloto do Medicamento Olanzapina, antipsicótico utilizado para o tratamento de esquizofrenia. Esse processo que inclui todas as etapas produtivas deve ocorrer nos meses de Agosto e Setembro. Após esta fase, o laboratório já poderá iniciar a produção industrial deste medicamento para fornecimento ao Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Professora Lourena explica que a distribuição de medicamentos já ocorria há cinco anos, por meio de parcerias. "Desde 2017, a indústria já fornecia medicamentos ao SUS, por meio de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), que é uma transferência de tecnologia de produção de medicamentos. Agora, após certificação, teremos tecnologia completamente incluída em nossa planta fabril", finaliza a Vice-diretora.



11 de Julho de 2022 Voltar