Equipe do Programa Descarte Consciente na Cientec 2017
(Foto: Nuplam/UFRN)
Qual o destino você dá para os medicamentos em desuso? Quando a data de validade expira ou mesmo quando não precisamos mais dessas substâncias, é comum jogá-los no lixo doméstico, descartá-los na pia ou no vaso sanitário. O que não percebemos, porém, é que atitudes como essa, contribuem para possíveis problemas de saúde pública e degradação ambiental.
É com a proposta de conscientizar a população acerca do destino dado aos medicamentos em desuso, que o Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos (Nuplam) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), está expondo nesta 23ª edição de Semana de Ciência Tecnologia e Cultura (Cientec) o projeto Descarte Consciente – Descarte de Medicamentos de Uso Domiciliar. Além de apresentar algumas das pesquisar realizadas pelo Nuplam, o objetivo do estande é oferecer instruções a respeito do descarte de medicamentos e, sobretudo conscientizar a população acerca do destino inadequado dado aos fármacos em desuso.
Expondo pela segunda vez na Cientec, o projeto faz parte do Programa Descarte Consciente, que atua em âmbito nacional. Além da conscientização e instrução, o estande também conta com a “Máquina Coletora”. Desenvolvido pelo projeto, o equipamento oferece a maneira correta de livrar-se dos medicamentos que não possuem mais funcionalidade.
Depois de depositados na máquina, os medicamentos, que podem ser sólidos, líquidos ou pastosos, são encaminhados para o Nuplam, onde serão classificados e destinados à incineração - maneira correta do descarte. Implantada há ano no Centro de Convivência Djalma Marinho, localizado no Campus Central, a máquina já destinou mais de 210 kg de fármacos em desuso e está disponível de segunda a sexta, pela manhã e tarde.
O projeto pretende levar a máquina para outras áreas além do Campus Central da UFRN. A proposta é que órgãos públicos, como a Câmara Municipal e a Assembleia Legislativa transformem em lei a ideia de descarte consciente de medicamentos. Dessa forma, outras máquinas de descarte poderão ser implantadas em outros lugares da cidade.
Texto de Elis Lopes (Agência Fotec/UFRN)
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